Rodrigo Paz Pereira tomou posse como presidente da Bolívia neste sábado (8), marcando o fim de quase duas décadas de governos de esquerda no país. A transição encerra os mandatos iniciados por Evo Morales e continuados por Luis Arce. A nova gestão, liderada por Paz Pereira e o vice-presidente Edmand Lara, herda um cenário complexo, com desafios econômicos e um Congresso fragmentado.
Posse e protocolos
Edmand Lara, o vice-presidente, foi o primeiro a chegar à Plaza Murillo, vestindo o traje de gala da Polícia Boliviana. Sua presença e as saudações policiais reforçaram seu papel institucional. Lara acumulará a presidência da Assembleia Legislativa, concentrando poder e responsabilidade em suas mãos.
Discurso inaugural
Rodrigo Paz Pereira, em traje escuro, camisa branca e gravata azul acinzentada, agradeceu aos presentes e à família. Em seu discurso, criticou as administrações de esquerda das últimas duas décadas. Ele enfatizou a necessidade de uma nova direção e de responsabilidade fiscal para enfrentar os problemas atuais da Bolívia.
Desafios do novo governo
O principal obstáculo para Paz Pereira será a economia fragilizada e a divisão no Congresso. A aprovação de medidas e a manutenção da estabilidade política dependerão de negociações constantes. O posicionamento centrista do novo presidente será crucial para formar alianças e implementar políticas que equilibrem crescimento, controle de gastos e necessidades sociais. A capacidade de diálogo será fundamental para o sucesso de sua administração.
Rodrigo Paz Pereira.
Ele também presidirá a Assembleia Legislativa.
Crise econômica e um Congresso dividido.